Li o texto e as respostas apresentadas, e enviei o seguinte comentário, o qual copiei da própria página:
Seu comentário aguarda moderação.
Hi wise guy.
Good to read the “be wise” by the end of this text.
Parcialmente discordo com o que foi apresentado no seu texto. O emprego de ironias ácidas, e termos como “hebabaca” são um tanto quanto agressivos. Mais que irônicos, são meio depreciativos.
Concordo que há os que trabalham e os que enganam. Nunca participei da empresa à qual você indiretamente cita, quando menciona os “herbabacas”. Mas há muitos destes que, pelo motivo que seja, entendem que nesta oportunidade (ou seja lá como queira denominar o que esta empresa oferece) reside a solução do atoleiro em que se encontram. Aliás, quando em desespero, quase que instintivamente nos agarramos ao que pareça com uma tábua, que será considerada como a “de salvação”. Ao invés de agredir estas pessoas, uma palavra menos violenta poderia surtir mais efeitos. Isto, se realmente este teu texto tem o objetivo de ajudar alertando. Ou vice-versa.
Entretanto, acho que não é este o caso, pois até mesmo uma citação de duplo (triplo?) sentido é disparada: “Sério mesmo, parecia que eu estava numa daquelas igrejas evangélicas”. A alínea c do artigo 161 da Constituição nos garante a liberdade de culto. Sua expressão sinceramente me deixa em dúvida, se você conhece o significado e o ônus deste suposto pré-conceito ou não. “Daquelas” quase que ameniza o teor desta quase agressão. Mas sou evangélico, e fico me questionando se minha denominação é uma “daquelas” que você citou ou não. Uma vez que apenas quem pode provar, é quem pode afirmar, poderia pedir oficialmente explicações sobre estas palavras. Mas não é acerca disto que trata o teu artigo.
Há casos de milionários ? sim, claro que há. Entrem em contato comigo em gsilva.martins@gmail.com, e lhes darei exemplos disto. No MMN do qual faço parte, e não me furto de citar o nome desta empresa, a qual é Forever Living Products, temos o interessante caso de Lino Barbosa. No evento de divisão de lucros de 2007, ocorrida no Rio de Janeiro, lhe rendeu o cheque que aparece na foto nº 96 em http://www.flpbr.com.br/miva/albuns_ver.mv?pag=16&paginas=16®istro=1&pedido=&dist=&login=
Assim, podemos concluir que o trabalho aliado ao produto de qualidade pode sim render resultados tremendamente favoráveis. Eu mesmo estou me beneficiando do resultado e dos produtos comercializado.
Saudações.
Observem que o meu texto aguarda moderação. Espero que seja publicado.
2 comentários:
Livro: O Mágico Mundo do MMN
O mundo está cheio de gente esperta, e disso ninguém duvida. O problema é quando os “espertos” colocam um bom terno, uma bela gravata, um sorriso cínico no rosto e começam a difundir aquilo que eles próprios denominam como sendo “o negócio do século”, “uma oportunidade de ouro”, ou “a melhor empresa do mundo”, de que “é só trabalhar duro que se chega lá”. Daí um belo dia, um dos teus amigos chega te contando sobre as maravilhas da “nova” empresa que ele acabou de conhecer, um “negócio fantástico”, uma “franquia inovadora”, e sobre o futuro promissor que ele terá nessa empresa. Se você tentar alertá-lo ou falar qualquer coisa contra esse tipo de negócio, é bem provável que ele te chame de fracassado, ladrão de sonhos, ou de algo pior, mas isso é só o começo de toda uma metamorfose que ocorre com a maioria das pessoas que se juntam à maioria das empresas de marketing multinível (MMN). O próximo passo de seu amigo será tentar arranjar uma grana alta, geralmente milhares de reais, pra comprar alguma posição no plano de marketing da dita empresa. Todos acham que ele está maluco, e ele acha que todos estão malucos por não terem a mesma visão, e entusiasmo, que ele está tendo em relação à sua nova oportunidade de negócio. Agora ele será um “empresário respeitado”!
Continua em: http://industriadadecepcao.wordpress.com/2009/01/05/o-magico-mundo-do-mmn/
Texto que visa analisar um pouco do comportamento dos distribuidores de marketing de rede
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Psicanálise e distribuidores de marketing de rede
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Esse texto visa trazer à tona, sob a perspectiva psicanalítica freudiana, um pouco da descrição de Gustave Le Bon e William McDougall acerca da mente grupal, acerca de como o comportamento individual muda quando as pessoas pertencem a um grupo e como dentro desse grupo elas executam comportamentos que não manifestariam sozinhas.
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Le Bon e os diferentes indivíduos no grupo
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Na descrição de Le Bon por Freud, os indivíduos, ao serem transformados em um grupo, colocam-se na posse de uma espécie de mente coletiva que os faz sentir, pensar e agir de modo diferente do qual cada um faria se estivesse em isolamento. Há certas idéias e sentimentos que surgem ou se transformam em atos, mas que só se manifestam quando os indivíduos estão dentro de um grupo. O grupo psicológico é um ser provisório, formado por elementos heterogêneos que por um momento se combinam e formam um novo ser que apresenta características diferentes daquelas possuídas isoladamente.
A superestrutura mental, cujo desenvolvimento nos indivíduos apresenta diferenças, é removida, e as funções inconscientes, que são semelhantes em todos, ficam expostas. Indivíduos de um grupo apresentariam características que não possuíam anteriormente.
Diga-se de passagem que, para Freud, não é necessário dar tanta importância às novas características, seria o bastante esclarecer que, num grupo, o indivíduo é colocado sob condições que lhe permitem arrojar de si as repressões de seus impulsos instintuais inconscientes. As características aparentemente novas são na realidade manifestações desse inconsciente, no qual tudo o que é mau na mente humana está contido como uma predisposição.
Ora, se eu tenho consciência de que o que o grupo faz é expor aquilo que estava reprimido, e que portanto não se trata de algo novo no indivíduo e sim manifestações de seu inconsciente, não podemos responsabilizar somente a liderança de um grupo pelo comportamento dos demais. Ou seja, está naquele grupo quem se identificou com ele, e não somente pessoas ingênuas que foram enganadas por qualquer tipo de fraude. Isto tem que ser dito.
Como exemplo do poder de um grupo para libertar instintos inconscientes e para moldar o comportamento de um sujeito, podemos tomar como exemplo a excitação coletiva vislumbrada através da catarse (o purgar, o “vômito” das emoções reprimidas) de uma vítima supostamente possuída por um demônio, que pelo trabalho do pastor é expulso daquele corpo numa suposta obra de Deus. Mas que fique bem claro aqui: não podemos dizer que, algumas vezes, não ocorram alguns eventos que até possam ser considerados de libertação emocional e espiritual em alguns indivíduos, em determinadas circunstâncias.
Contudo, devemos ficar atentos para as libertações em “escala industrial”, ligada à “Teologia da Prosperidade”, e da utilização deliberada, por parte de diversos líderes religiosos e de líderes do marketing de rede, de técnicas de manipulação auxiliadas pelo conhecimento de determinados comportamentos de indivíduos em grupo.
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